Personal Branding: Como construir sua marca pessoal
Você sabe o que é a personal branding, e qual a importância dela no ambiente de trabalho? Bem, hoje você vai aprender como construir sua marca pessoal.
Vez ou outra a gente ouve profissionais do marketing falando sobre imagem pessoal, marketing pessoal, marca pessoal (personal branding)… Com certeza você já sabe o que é imagem pessoal… Mas você sabe o que o significado de personal branding? Vou começar explicando um pouco sobre isso antes de entrar no conteúdo principal da postagem de hoje.
O que é personal branding?
Personal branding é um termo usado para definir a imagem que os outros tem de você, é o que os outros falam da sua pessoa quando você não está presente. O termo foi cunhado por Tom Peters em 1997, e está intimamente ligado à ideia de marketing pessoal: “Personal Branding são pessoas que comercializam a si mesmas e suas carreiras como marcas.”
Hoje em dia é muito comum no mundo do empreendedorismo. Como exemplo, temos o Bruno Picinini que transmite uma imagem de empreendedor bem sucedido que vive em uma Férias Sem Fim… Outro exemplo, é o Donald Trump, que utiliza o sobrenome “Trump” para endorsar suas empresas e companhias (Trump Tower). Se você precisa de mais exemplos, basta pesquisar sobre os Youtubers famosos: eles possuem uma marca pessoal fortíssima, e ganham muito dinheiro com isso.
Como construir uma marca pessoal?
O processo de construir uma marca pessoal pode até ser simples, mas definitivamente não é fácil. O processo de construção de uma boa marca pessoal (personal branding) leva em consideração as respostas para três perguntinhas simples:
- O que eu sou?
- O que eu quero ser?
- Como posso chegar lá?
As perguntas são realmente simples, mas as respostas podem ser tão complicadas…
O que eu sou?
Um bom vendedor deve conhecer os mínimos detalhes de seus produtos, e acreditar nisso. Da mesma forma acontece com seu marketing pessoal: você tem que saber perfeitamente o que você está “vendendo”.
“Auto-conhecimento”. Este é um processo longo e contínuo, já que estamos sempre mudando. Em algumas circunstâncias, pode ser bastante desconfortável.
Esse desconforto tem duas possíveis origens:
- A possibilidade de descobrir algo sobre si mesmo que é difícil de admitir ou gostar;
- A dificuldade de ser objetivo nessa auto-análise. Problemas de outras pessoas são sempre tão fáceis de resolver, a gente sempre vê uma solução meio óbvia… Já os nossos problemas, por outro lado, são casos complexos e complicados…
Uma das maneiras de desenvolver essa objetividade é fazendo escolhas. Há uma série de exercícios de auto-conhecimento e você precisará escrever um pouco. O que você coloca no papel é uma escolha que você faz naquele momento e que tem algum significado.
Uma exemplo prático.
Vamos fazer uma didática agora… Coisa rápida.
Pegue uma caneta e papel (ou abra as notas autoadesivas em seu pc. Não é a mesma coisa, mas vai funcionar…) e responda às seguintes perguntas:
- O que eu faço naturalmente bem?
- O que eu aprendi a fazer bem?
- Um herói (vivo ou morto, real ou imaginário)
- O que eu quero ser quando crescer?
Só peço que seja sincero, e escreva a primeira coisa que vem à sua mente.
Se você conseguiu responder, parabéns! Você acabou de dar o seu primeiro passo para desligar o “complicador” em sua cabeça.
Se você ainda não conseguiu, é assim mesmo, como eu disse no início do artigo, é simples, mas não é fácil… Mas não desista ainda, pense um pouco mais e quando você chegar a uma resposta, anote-a imediatamente (não importa se é uma resposta bonita ou se soa bem). Torne-a definitiva.
E agora a parte divertida: analisar o que essas escolhas dizem sobre você, se eles são relevantes para a sua imagem pessoal e se você pode revelá-los para o mundo sem chocar a sua mãe, seu pai, suas amizades, seu papagaio…
O processo de autoconhecimento acontece de forma lenta e progressiva. Costumo dizer que esse processo acontece em ciclos, e que cada ciclo tem três fases:
- Você para, você pensa, e descobre algo.
- Você age com essa descoberta.
- Surgem novas perguntas e insatisfações que o levam de volta à necessidade de parar e pensar.
A segunda etapa é transformar essas auto-descobertas em elementos que podem ser usados em sua imagem pessoal e que podem ser comunicados a outros:
- Uma proposta de valor única;
- Um conjunto de habilidades / talentos que podem ser incluídos no seu perfil profissional no LinkedIn, ou no seu currículo, por exemplo;
- Uma lista de características que você possui e os resultados que podem ser obtidos a partir delas;
- O que realmente motiva você.
Tudo isso prepara você para passar para o segundo passo: responder à pergunta “o que eu quero ser?”. E esse é o assunto do nosso próximo tópico.
O que eu quero ser?
O segundo passo é definir quem você quer ser, pois isso também é parte de quem você é. Agora é preciso encontrar a resposta para a pergunta: O que você quer ser quando crescer?
Para encontrar essa resposta você tem relembrar seus sonhos e definir algumas metas. A tarefa de definição de metas pode parecer meio clichê, mas há uma motivação muito mais nobre nas entrelinhas. Não é qualquer citação inspiradora que faz um bom objetivo. Há um conjunto de regras a seguir se você quiser alcançar grandes objetivos.
Essencialmente, um bom objetivo deve atingir um equilíbrio entre atingível e motivacional.
No meu caso, querer ser um jogador profissional da seleção brasileira, sendo que nunca gostei de futebol, e que não tenho a menor habilidade para esportes, é um objetivo inatingível e provavelmente uma enorme perda de tempo… Um péssimo objetivo!
Por outro lado, levantar-se na manhã todos os dias, que é algo que eu já faço sem muito esforço, não é um objetivo motivacional suficiente.
Um bom objetivo deve estar em algum lugar entre estes dois limites, tendo em mente que ele também vai ultrapassar um pouco a sua zona de conforto… Um bom objetivo é um desafio que você é capaz de realizar.
Você é capaz de sonhar!
Nesta fase, você também deve desenvolver o pensamento estratégico futurista, ou seja, você tem que sonhar. Isso é algo que as crianças fazem de forma bastante natural, mas que os adultos não se lembram mais como funciona.
Ouvimos as empresas mencionam tantas vezes a sua visão e missão. Isso é uma boa definição do que que é um sonho (um objetivo alcançável, motivacional, de longo prazo). A fim de continuar caminhando todos os dias na direção certa, nós, simples mortais, também precisamos ter um sonho para nos guiar.
Pode ser o desejo de ter alguma coisa, ser alguém, sentir-se de uma certa maneira… Este objetivo super também deve cumprir alguns requisitos:
- Ser atingível;
- Ligeiramente motivacional;
- Ser específico.
Caso contrário, como você vai saber que você está no caminho certo? Agora é hora de fechar os olhos, e deixar a sua imaginação correr livre. Onde você gostaria de ser daqui a 20 anos?
A terceira pergunta vou deixar a cargo de sua imaginação: “Como você vai fazer para chegar lá?”. Deixe um comentário aqui, estou curioso para saber…
Obrigado pela atenção, e até a próxima leitura!!!